LABORATÓRIO DA CONTEMPORANEIDADE: O MARCO DE LA BOCA

Autores

DOI:

https://doi.org/10.52152/heranca.v6i1.670

Palavras-chave:

Museus, MARCO, Contemporâneo, Laboratório, Latino América

Resumo

Este artigo analisa o Museu de Arte Contemporânea MARCO de La Boca, Buenos Aires, inaugurado em 2018 como o segundo museu da cidade a adoptar a categoria de "contemporâneo". Entre os seus objetivos, tornou-se central a criação de um espaço de experimentação, um laboratório onde os artistas pudessem testar as condições materiais e conceptuais. No MARCO, os processos criativos são mostrados através de workshops abertos, visitas, exposições, conferências, eventos especiais e propostas educativas. Existe também um programa de residência para artistas de todo o país para que possam criar obras de arte in situ, fundindo ligeiramente os papéis de artista e de público, uma vez que os visitantes afetam a obra de arte pela sua presença durante a produção, enquanto que a interação é encorajada por não estar isolada ou atrás de vidraças (Wylie, 2020), assim, o "laboratório" ou espaço experimental do complexo expositivo, permite antes a criação de um espaço de diálogo e discussão entre artistas, curadores e visitantes (Meyer, 2011). Além disso, o museu incentiva formatos inovadores de produção e exposição, destacando o trabalho colaborativo. Se para Reinaldo Laddaga (2010) algumas produções contemporâneas mostram fragmentos da vida dos artistas em condições controladas, fabricando uma estética de laboratório, então o MARCO pode ser definido como um museu-laboratório contemporâneo, no qual experiências são realizadas à vista de todos proporcionando uma experiência mais dialógica.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia Autor

Jonathan Feldman, Universidad Nacional de las Artes, Buenos Aires, Argentina

Professor (Lecturer) (Faculty of Arts)

Referências

Benecia, R. & Canevaro, S. (2017). “Migración boliviana y negocios. De la discriminación a la aceptación. La Salada como fenómeno social” (“Bolivian migration and business. From discrimination to acceptance. La Salada as social phenomenon”). REMHU: Revista Interdisciplinar da Mobilidade Humana, 25(49), 175-196. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/1980-85852503880004910 (06/06/2022)

Bishop, C. (2013). Radical Museology. Or, What’s ‘Contemporary’ in Museums of Contemporary Art?. Koenig Books

Chatruc, C. (2019, September 26). El MArCo, un museo que pone a la República patas para arriba (The MArCo, a museum that puts the Republic upside down). La Nación Cultura, n/p. https://www.lanacion.com.ar/cultura/el-marco-museo-pone-republica-patas-arriba-nid2291584/ (02/21/2022)

Danto, A. (2009). Después del fin del arte. El arte contemporáneo y el linde de la historia (After the end of Art). Paidós

Duncan, C. (2007). Rituales de civilización (Civilizing rituals. Inside the public museum). Nausícaa

Ferguson, B. (2005). Exhibition rhetorics in R. Greenberg, B. Ferguson and S. Nairne (Eds.), Thinking about exhibitions (pp. 126-136). Routledge

Francastel, P. (1998). Sociología del arte (Sociology of Art). Alianza Editorial.

Giebelhausen, M. (2006). The architecture is the museum in J. Marstine (Ed.), New Museum Theory and Practice. An Introduction (pp. 41-63). Blackwell Publishing

Giunta, A. (2014). ¿Cuándo empieza el arte contemporáneo? (When does contemporary art begin?). Fundación arteBA

Laddaga, R. (2010). Estética de laboratorio. Estrategias de las artes del presente (Laboratory aesthetics. Strategies for the art of the present). Adriana Hidalgo

Meyer, M. (2011) Researchers on display: moving the laboratory into the museum. Museum Management and Curatorship, 26(3), 261-272, DOI: 10.1080/09647775.2011.585800

O'Doherty, B. (2011). Dentro del cubo blanco. La ideología del espacio expositivo (Inside the White Cube. The ideology of the gallery space). Centro de Documentación y Estudios Avanzados de Arte Contemporáneo

O'Neill, P. (2012). The culture of curating and the curating of cultures. The MIT Press

Panofsky, E. (2003). La perspectiva como forma simbólica (Perspective as symbolic form). Fabula Tusquets Editories

“Rescatamos a 36 víctimas de explotación laboral” (“We have rescued 36 victims of labor exploitation”) (2018, may 29th), argentina.gob.ar. https://www.argentina.gob.ar/noticias/rescatamos-36-victimas-de-explotacion-laboral (06/06/2022)

Smith, T. (2006). Contemporary art and contemporaneity. Critical Inquiry, (32), 681-707

Staniszewski, M. A. (2001). The Power of Display. A History of Exhibition Installations at the Museum of Modern Art. The MIT Press.

Thomasz, A. G. (2016). Los nuevos distritos creativos de la Ciudad de Buenos Aires: la conversión del barrio de La Boca en el “Distrito de las Artes”. EURE, 42(126), 145-167. https://scielo.conicyt.cl/pdf/eure/v42n126/art07.pdf (02/23/2022)

Wylie, C. D. (2020). Glass-boxing Science: Laboratory Work on Display in Museums. Science, Technology, & Human Values, 45(4), 618-635. DOI: 10.1177/0162243919871101

Publicado

2023-03-08

Como Citar

Feldman, J. (2023). LABORATÓRIO DA CONTEMPORANEIDADE: O MARCO DE LA BOCA. Herança - Revista De História, Património E Cultura, 6(1), 51–72. https://doi.org/10.52152/heranca.v6i1.670